O que é um Glioblastoma?
Glioblastoma (“Glioblastoma multiforme” ou “GBM”) é um tipo de tumor cerebral de crescimento extremamente rápido. O tumor cerebral acontece quando algumas células do cérebro se transformam em células anormais (malignas) e passam a multiplicar-se fora de controle, de forma mais rápida que o normal.
À medida que o glioblastoma cresce, ele pode se espalhar para partes saudáveis do cérebro. Também pode causar inchaço (edema) cerebral. E, geralmente, os sintomas provocados pelo glioblastoma decorrem do seu crescimento e/ou do edema que o mesmo pode ocasionar.
Na maioria das vezes, não é possível descobrir exatamente o motivo pelo qual uma pessoa desenvolve um glioblastoma. Algumas pesquisas já associaram o contato prévio com algum tratamento por radiação com o risco aumentado de desenvolver um glioblastoma. Mas essa associação ainda carece de melhores esclarecimentos.
O importante é entender que se trata de um tumor maligno do cérebro. E, portanto, o diagnóstico precoce seguido do tratamento adequado são essenciais no prognóstico do paciente.
Vamos juntos avaliar o seu caso e encontrar o tratamento adequado para você
Dr. Baltazar Leão é neurocirurgião, especialista em tumores cerebrais e doenças cerebrovasculares. Possui Doutorado em Cirurgia pela UFMG e é Professor do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFMG.
+ 15 anos de experiência
+ 2.500 cirurgias realizadas
+ 700 pacientes atendidos /ano
Quais são os sintomas habitualmente provocados por um Glioblastoma?
Os sintomas mais comuns incluem:
- Dores de cabeça;
- Convulsões;
- Problemas de memória ou pensamento;
- Fraqueza muscular;
- Alterações na visão, como visão dupla ou perda de visão;
- Problemas de linguagem, como dificuldade para encontrar a palavra certa para falar algo;
- Mudanças de personalidade.
Devemos destacar que estes sintomas não são exclusivos de pacientes com glioblastoma. E, portanto, outras condições neurológicas também podem causar esses mesmos sintomas. Por isso, é importante que um paciente, ao reconhecer esses sinais ou sintomas, agendar uma avaliação especializada com seu médico de confiança.
Todo paciente com a suspeita de um tumor intracraniano ou na medula espinhal deverá ser encaminhado para consulta com o neurocirurgião. Este profissional deverá avaliar e examinar o paciente. Nesta consulta, exames de imagem específicos do cérebro e/ou medula poderão ser solicitados, como uma ressonância magnética por exemplo.
Por meio do exame de ressonância magnética, é possível obter imagens bastante precisas do sistema nervoso central. Estas imagens poderão confirmar a presença de um tumor cerebral, como é o glioblastoma, ou mesmo mostrar outros tipos de alterações que podem estar causando os sintomas.
Uma vez detectada uma alteração cerebral sugestiva de um glioblastoma, é então necessário obter uma amostra do tumor para análise de suas células e, assim, estabelecer um diagnóstico definitivo do tumor em questão. Esta amostra celular geralmente é obtida por meio de uma cirurgia que visa remover o máximo possível do tumor ao mesmo tempo que preserva áreas sadias do cérebro.
A amostra celular coletada em cirurgia deverá ser enviada para análise por um médico patologista. Nesta avaliação, o patologista pode então confirmar a hipótese inicial de glioblastoma, identificar um outro tumor cerebral, ou ainda detectar sinais de alterações compatíveis com outra condição patológica.
Existem situações em que alguns pacientes com lesões sugestivas de glioblastoma não fazem inicialmente a cirurgia para remover o tumor. Mas, ainda assim, pode ser necessário obter uma pequena amostra de células tumorais para análise e diagnóstico definitivo. Nestes casos, o neurocirurgião pode utilizar uma agulha apropriada para biopsia cerebral e coletar uma pequena quantidade de células do tumor. A biopsia cerebral é também um procedimento cirúrgico, porém de menor porte e sem finalidade de reduzir o volume tumoral. Geralmente a biópsia cerebral é preferível à cirurgia nas seguintes situações:
- O tumor está em uma parte do cérebro onde a cirurgia é muito arriscada
- O tumor é muito grande para a cirurgia ajudar
- O paciente já está muito doente para suportar uma cirurgia
Nos últimos anos, médicos e pesquisadores têm entendido melhor o comportamento de diversas neoplasias (tumores) do cérebro e medula. Com isso, o tratamento dessas doenças também tem evoluído.
De forma geral, o tratamento atual do Glioblastoma no Brasil envolve uma combinação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Durante a cirurgia, o neurocirurgião retira o máximo possível do tumor. Isso pode ajudar com os sintomas e, assim, aumentar a sobrevida dos pacientes. Deve-se entender que a cirurgia visa também preservar áreas sadias do cérebro.
A radioterapia ajuda a controlar o crescimento de algumas das células tumorais remanescentes após a cirurgia. Quase todos os pacientes com glioblastoma fazem radioterapia após a cirurgia.
Quimioterapia é feita por meio de medicamentos que visam exterminar as células tumorais ou impedi-las de crescer. A maioria das pessoas com glioblastoma inicia a quimioterapia ao mesmo tempo que a radioterapia durante o primeiro mês de tratamento após a cirurgia. E então, a quimioterapia é mantida por, no mínimo, 6 meses após a interrupção da radioterapia.
- Outros Tratamentos -
- Aneurisma Cerebral
- Cirurgia de Epilepsia
- Glioblastomas
- Gliomas
- Hemangiomas Cavernosos
- Hérnia de Disco
- Malformação Arteriovenosa Cerebral
- Malformação de Arnold-Chiari
- Meningiomas
- Metástases Cerebrais
- Neuralgia Trigeminal
- Schwannoma Vestibular
- Tumores da Glândula Hipófise
- Tumores Medulares
- Aneurisma Cerebral
- Cirurgia de Epilepsia
- Glioblastomas
- Gliomas
- Hemangiomas Cavernosos
- Hérnia de Disco
- Malformação Arteriovenosa Cerebral
- Malformação de Arnold-Chiari
- Meningiomas
- Metástases Cerebrais
- Neuralgia Trigeminal
- Schwannoma Vestibular
- Tumores da Glândula Hipófise
- Tumores Medulares
A importância de uma equipe experiente e multidisciplinar
Por tudo exposto, é possível perceber que o glioblastoma é um problema de saúde sério. E, seu tratamento depende da boa interação de uma série de profissionais com diferentes especializações. Desta forma, faz sentido procurar por profissionais habituados com o tratamento de pacientes com doenças oncológicas. Além disso, a participação de familiares nas consultas médicas e nas tomadas de decisão torna o tratamento mais assertivo e com maiores chances de sucesso.
- Entre em Contato -
Agende sua Consulta
(31) 9 8481 – 9600
Venha nos Visitar
Rua dos Otoni, 735 – Sala 1010
Santa Efigênia, Belo Horizonte – MG