Meningiomas são tumores comuns?
Segundo dados publicados pelo “Central Brain Tumor Registry of the United States”, meningiomas são os tumores intracranianos mais comuns.
De forma geral, estes tumores são responsáveis por aproximadamente um terço dos tumores relacionados ao sistema nervoso central (SNC), ocorrendo principalmente em pacientes do sexo feminino e com idade superior a 60 anos.
Meningiomas são tumores malignos ou benignos?
De forma geral, a maioria dos meningiomas tem comportamento celular benigno. No entanto, a depender de sua localização dentro do crânio, este tumor pode causar grave comprometimento neurológico.
A determinação definitiva de um meningioma em maligno ou benigno ocorre após a análise de fragmentos do tumor pelo médico patologista. Desta forma, após coleta de material tumoral durante a cirurgia, é possível então classificar os meningiomas de acordo com o sistema de classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). As lesões de grau 1 da OMS são benignas e geralmente têm um prognóstico favorável, enquanto meningiomas atípicos (grau 2) e malignos (grau 3) têm um comportamento mais agressivo e são substancialmente mais propensos a recorrer.
Vamos juntos avaliar o seu caso e encontrar o tratamento adequado para você
Dr. Baltazar Leão é neurocirurgião, especialista em tumores cerebrais e doenças cerebrovasculares. Possui Doutorado em Cirurgia pela UFMG e é Professor do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFMG.
+ 15 anos de experiência
+ 2.500 cirurgias realizadas
+ 700 pacientes atendidos /ano
O que causa um Meningioma?
A etiologia (causa específica) do meningioma não é conhecida na maioria dos casos. No entanto, parece haver uma clara associação com exposição prévia à radiação ionizante, que pode estar relacionada a um período de latência de cerca de 30 anos. Ou seja, os meningiomas associados à exposição à radiação geralmente surgem somente após vários anos depois da exposição à radiação.
Meningiomas são uma manifestação frequente da doença neurofibromatose tipo 2 (NF2), uma doença hereditária que envolve uma alteração no gene NF2. Além disso, outras mutações no gene NF2 também podem contribuir para o desenvolvimento de meningiomas esporádicos, ou seja, não relacionados a uma doença hereditária.
Algumas medicações como a ciproterona em altas doses também podem, segundo alguns estudos, aumentar discretamente as chances de uma pessoa desenvolver um meningioma.
A maioria dos meningiomas apresenta crescimento lento e, por isso, podem produzir poucos ou mesmo nenhum sintoma neurológico inicialmente. Por isso, grande parte dos meningiomas são descobertos fortuitamente em um estudo de neuroimagem (tomografia ou ressonância).
Dois outros fatores são muito relacionados ao surgimento de sintomas: o tamanho do tumor e sua localização dentro do crânio ou da coluna. Assim, os sintomas provocados por tumores maiores podem variar amplamente, dependendo da localização da massa tumoral.
As opções terapêuticas (tratamento) irão depender das especificidades de cada caso. No geral, uma grande porcentagem dos casos irá necessitar de cirurgia em algum momento.
Somente a cirurgia possibilita um diagnóstico definitivo de meningioma e classificação como benigno, atípico ou maligno através da confirmação histológica (estudo das células do tumor obtidas em cirurgia). Em alguns tumores pequenos, com aspectos radiológicos altamente sugestivos de meningioma e com nenhum ou pouquíssimos sintomas, pode ser feito um acompanhamento por imagem seriadas inicialmente (a cada 6 meses ou a cada ano).
Por meio da cirurgia é possível, em boa parte dos casos, retirar o tumor completamente e conseguir curar o paciente. Deve-se notar que mesmo após uma cirurgia bem-sucedida, com retirada completa do meningioma e a confirmação histopatológica de tumor benigno (grau 1), o paciente ainda necessita manter acompanhamento com seu médico por período mínimo de 5 anos antes de ser declarado curado. Neste período, exames de ressonância magnética seriadas deverão ser realizados de tempos em tempos para descartar qualquer evidência de recorrência (retorno) do tumor.
Existe uma minoria dos casos ainda cujo tratamento pode ser primariamente por radioterapia, a depender de características muito específicas do tumor e do paciente.
Em todos os casos, o mais importante é ter um profissional dedicado a esta área para fazer o acompanhamento, passar orientações e ajudar ao paciente e familiares a tomarem as melhores decisões em cada momento.
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A importância de uma equipe experiente e multidisciplinar
Por tudo exposto, é possível perceber que o meningioma é um problema de saúde sério. E, seu tratamento depende da boa interação de uma série de profissionais com diferentes especializações. Desta forma, faz sentido procurar por profissionais habituados com o tratamento de pacientes com doenças oncológicas. Além disso, a participação de familiares nas consultas médicas e nas tomadas de decisão torna o tratamento mais assertivo e com maiores chances de sucesso.
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